LegalTech, HealthTech, EdTech, FinTech. Assim são chamadas as empresas que são desenvolvidas com base no modelo de negócios conhecido por “startup”, ou seja, empresas embrionárias e enxutas que visam solucionar uma necessidade de mercado através do oferecimento de produtos, processos ou serviços inovadores e escaláveis, se apresentando pela conjunção abreviada das suas áreas de atuação acrescida da abreviação da palavra Technology.
As empresas que desenvolvem soluções com foco no mercado jurídico e com objetivo de facilitar a vida dos advogados, conectar pessoas ao direito e transformar a forma de trabalho do poder judiciário, com a contribuição tecnológica, são chamadas de LegalTech, abreviação de Legal Technology, e as áreas que elas mais impactam são:
I) Automação de peças processuais;
II) Plataformas de conexão entre clientes e advogados;
III) Gestão de departamentos jurídicos;
IV) Ferramentas para a satisfação de dúvidas sem o intermédio de juristas; e
V) Localização de dados eletrônicos com a intenção de utilizá-los como provas (e-discovery).
As grandes vantagens apresentadas pelas LegalTech são a simplicidade e produtividade, que se convertem em economia e possibilitam que essas novas empresas transformem drasticamente a área jurídica através da possibilidade de que advogados redistribuam mais eficientemente seu tempo para se dedicarem a trabalhos mais intelectuais.
O impacto provocado por essas empresas que reúnem o jurídico e a tecnologia tem sido tão expressivo que, a cada dia mais, tem sido difícil ignorar. A universidade de Stanford, no coração do Vale do Silício, na Califórnia, inaugurou o grupo CODEX para unir as faculdades de ciências da computação e direito e o grupo organiza, anualmente, a Future Law, que é uma conferência na qual são discutidos temas atuais sobre direito e tecnologia. Recentemente, o grupo também criou a Legaltechlist, com as empresas de maior destaque nesse segmento.
Ninguém mais parece ter dúvidas de que a prática do Direito já está sendo transformada, então, se você quer saber mais sobre as LegalTechs, recomendamos o livro ”The End of Lawyers?: Rethinking the Nature of Legal Services” do Richard Susskind, nosso artigo sobre Termos de Uso e que você assine nosso blog para receber no seu e-mail os novos artigos sobre o assunto!
14 de julho de 2017.
Thaís Guedes
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